quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

...

Quando paro para escrever não consigo ser mais o mesmo de todos os tempos que fui itinerante nesse mundo de controversas, não sai mais chulas palavras que encanta aquele coração esperando por um acalento sutil de versos que é composto por um simples olhar.
As palavras são como gotas de chuva, elas vem serena, tranquilas, refrescam... as vezes elas anunciam a tempestade, as vezes não. Se mantém ali caindo leve que para senti-las é preciso abrir a porta ir pra rua e se molhar, então... se encharque!

Para nós

Sol, brilha

lua, reluz,

você me inspira

me alucina

me seduz

Convença-me

disso tudo

traga sua

verdade

despeja em mim

suas tintas

me pinta

com sua saudade

Mistura minhas cores

me envolva em

seus amores

Faça com que eu me sinta

me suporte

me dê vida

Se mantenha

sua constância

miinha certeza

sua mudança

Movimenta esse caminho

seja motor, seja vela

transforma a nossa história

em uma bela aquarela

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Amor proibido

Menina que reluzeia que canta beleza num sutil versos simples.
Menina que encanta o coração ardente de um tocador.
Menina que traz luz na relutância da vida.
Menina que apaixona sem aquele teor.
Menina que alimenta, revigora e contagia a vida.
Menina colibri que está bem distante de mim.

Dois a sós

Interessante como é a vida
nos traz presentes, nos deixa saudades
nos consente poucos momentos...
que se tornam eternas verdades

Em um bar, da América
uma sinuca, do Sul
Um sorriso, uma bata
um rosto, um tanto comum

Olhares trocados, contato mantido
tecnologicamente...
tecnologia, dando lógica e vida
aos anseios da gente.

Simpatia que conquistou
energia boa...
simplicidade de um menino
beleza forte, voz que ecoa...

Seu som, seu abraço
fugaz...
seu ritmo , suas palavras
guardadas...

Quero seu carinho, seu alento
sua amizade, seu amor
meu tormento...

Minha poesia, é sua..
minha rima, nua
escreve um pouco de nós,
eu e você, dois a sós.